quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Oração Igreja Santa Isabel, terça 7 de Dezembro

Nesta terça feira celebramos, com a presença de alguns amigos de Jesus , na nossa casa Mãe, a  festa de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Houve missa presidida pelo padre Sílvio, numa Igreja pouco composta :-( !

Gostava de fazer uma reflexão pessoal sobre algo que ouvi e me chamou a atenção: Na 1ª leitura temos a seguinte passagem:
"O Senhor Deus chamou Adão, dizendo: “Onde estás?”
10E ele respondeu: “Ouvi tua voz no jardim, e fiquei com medo porque estava nu; e me escondi"."


Na altura da reflexão pessoal após a homilia, o outra padre, que agora não me recordo o nome, falou sobre esta passagem e sobre a humilhação do pecado!  A humilharão do pecado, no meu caso pessoal faz-me pensar em todos os pecados que tive e vou tendo e que tenho vergonha de contar até ás vezes na própria confissão, tento contar de forma pintada, para não parecer tão grave! Ás vezes ainda não percebo que Deus não nos quer humilhados mas quer-nos sempre a toda a hora e todo o momento alegres felizes e confiantes nEle. E é para isso que serve a confissão, não para nos humilhar-mos mas para nos libertar-mos.É fácil pensar isto, mas não é tão fácil senti-lo efectivamente.
E queria também aqui partilhar como sinto ser importante, e também uma fonte de libertação e cura, falar-mos com amigos, colegas destes nossos pecados, falhas,  coisas que sentimos la no fundo de nosso coração e nos são desconfortáveis! Penso que só reconhecendo estes sentimentos em nós, que são legítimos uma vez que são de origem humana, e partilhando-os com com outros humanos, podemos construir um coração ainda mais de carne! Digo-o não como lição mas como experiência própria, pois por muito tempo quis guardar  tudo o que era mau,  para a relação Eu<->Deus, e não reconhecer perante os amigos que tenho coisas mas, muito más,  tenho coisas boas e más e não há que esconde-lo. Penso que a frequência nos amigos de Jesus me tem ajudado também na descoberta deste lado humano que se tem que dar e partilhar, sem receio e sem medo. Só um coração transparente   se sente verdadeiramente livre, mesmo reconhecendo todas as suas limitações.

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